Até quando teremos que aguentar o Paulo Nobre? Como palmeirense, comecei a desconfiar do futuro do verdão logo na primeira intervenção do presidente: venda de Barcos. Uma transação, no mínimo, esquisita e, cujo benefício, seria aliviar (esses são os termos dessa gestão)a folha salarial do elenco profissional do Palmeiras.

Eram para vir 6 jogadores, em definitivo, pensava eu, mas vieram somente 4, a maioria sem as consições mínimas de trajarem a camisa alviverde. Depois, a venda do Henrique, por um valor muito abaixo do mercado, haja visto que tratava-se do capitão do time, ídolo da torcida e "selecionável" - tanto é que foi convocado à seleção brasileira.

Não satisfeito, o pretenso piloto de rali, duble de presidente, cheio de seus costumeiros mimos e manhas, conseguiu perder o nosso melhor jogador, Alan Kardec, para nosso rival São Paulo.





Na verdade, Paulo Nobre nunca se importou com os sentimentos da imensa torcida alviverde, de seus ídolos e seus dias de glória. Para esse senhor, isso não combina com lucros e dividendos. Ainda, no meio do caminho, preferiu contratar em definitivo o Leandro, jogador que, sinceramente, não valia o montante pago por sua renovação por mais 4 anos.

Poderemos ir mais longe, com a investida em Ronaldinho Gaúcho, com o qual estava tudo acertado verbalmente, até que... o marrentinho Nobre, resolve dar pitacos na negociação e o negócio acabou gorando. Vamos além: O Gareca solicitou alguns jogadores, como o Lucas Pratto, por exemplo. Veio Cristaldo, solicitou o meia Facundo Ferreyra, mas acabou ficando com o mais barato, o atacante Agustín Allione.

E assim, vamos indo de vento em popa à segunda divisão, à série B do Brasileirão. Na verdade, não temos um time de futebol e, nesse sentido, o Gareca, apesar de parecer um técnico rodado e vencedor, não consegue estruturar o time, dando-lhe um padrão de jogo. Aí, se assemelha muito ao jeitão de montar o time, como fazia anteriormente o Gilson Kleina.

Não podia passar sem comentar o enroscado estado entre o Palmeiras (entenda-se Paulo Nobre) e W Torre, sabe-se apenas o que o mimado presidente fala. Será mesmo somente pelas divisões da venda das cadeiras em dias de jogos, ou haverá aí uma outra soberba do piloto (credo em cruz!) de rali???

Centenário do maior campeão do século XX, 100 anos de glórias e títulos, tudo isso sob a batuta de um péssimo gestor que, além de teimoso, centralizador e muitas vezes tirano, até agora não conseguiu um patrocinador master para estampar as camisas do elenco de futebol. Haverão aqueles que defenderão o Paulo Nobre, alegando que o clube estava às portas da falência, e que era preciso rédea curta na conduta das finanças. Alguns desses, inclusive, incorporaram a ideia de que time de futebol tem que dar lucro! Esquecem-se, apenas, que para um time de futebol dar lucro, tem que ter elenco, jogadores de qualidade e, acima de tudo, conquistas.

E, para terminar meu desabafo, após a 11ª derrota no Brasileirão, vejo, a cada dia que passa, se esvair a esperança de passar o ano na divisão de elite do futebol brasileiro. Agora, estamos nas mãos do acaso, quiçá, com alguma sorte, consigamos escapar o 3º rebaixamento, mas o estrago já estará feito. Será necessário recomeçar do zero, de técnico a jogadores, começando, é claro, pela presidência do Palmeiras.

Que acabe logo seu mandado, sr, Nobre, volte aos seus ralis, e aos seus "business", e torça para que, com o estrago que você fez, o clube possa pagar pelo seu aval nas dívidas assumidas em seu mandato. Quanto a nós, palmeirenss, torçamos para que dias mais felizes (muito mais!) cheguem o mais rápido possível, para que possamos, de cabeça erguida, almejar novos horizontes, de títulos e mais glórias. 

Aurelio Martuscelli

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