O que podemos repassar para os nossos filhos, os pré-adolescentes que aí estão sobre a sexualidade humana?

Que fatores devem nortear a elaboração de um projeto de educação sexual e a postura de educadores, frente a sexualidade humana?

Penso que a postura dos/as profissionais deverá estar baseada na superação permanente de suas dificuldades (conhecimentos, preconceitos, medos, incertezas ...) e na superação da intolerância e dos preconceitos de todas as ordens. Para isso, deve-se considerar que:

- crianças e jovens apresentam manifestações de sua sexualidade e não devem ser privados de informações que os possibilitem compreender tais eventos e a encarar o seu desenvolvimento de forma tranqüila e responsável.

- o trabalho prevê a discussão, não apenas de biologia, mas de temas que envolvem conhecimentos das áreas de antropologia, sociologia, psicologia, pedagogia, história, política e ética.

- a compreensão de si e da natureza humana é fundamental para que cada criança e jovem, conheça seus próprios desejos, vontades e limites. Ao definir suas escolhas cada um deve entender que todas as decisões têm conseqüências e que devemos buscar a responsabilidade, respeitando a escolha alheia.

- a sexualidade humana é parte integrante e indissociável da pessoa, não implicando, necessariamente, em seu aspecto reprodutivo.

- os valores sexuais e estilos de vida, mudam de pessoa para pessoa. É preciso respeitá-los e compreender que numa sociedade plural a diversidade de valores e crenças é um direito de cada cidadão (ã).

- os estereótipos sexuais são construções sociais e expressões de atitudes discriminatórias e intolerantes. Devem ser revistas e evitadas todas as formas de preconceito entre as pessoas entendendo que todos (as) tem valor e dignidade, merecendo respeito.

- todas as formas de relacionamento, independente do nível de sentimento envolvido, devem ter o respeito mútuo como base, evitando-se quaisquer atitudes de coerção ou exploração entre as pessoas.

- Se a Escola busca o desenvolvimento integral da pessoa a discussão e compreensão da sexualidade deve ocorrer, de modo sistemático e permanente, em todos os seus níveis.

- Não há vivência da cidadania plena se as manifestações da sexualidade infantil, adolescente e adulta não são compreendidas e consideradas.


FURLANI, Jimena. Educação Sexual. Disponível em:
www.jimena.net.

Abraço a todos e
cuidem-se bem - e se forem transar, usem "sempre" a camisinha!

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